APENAS UM COMENTÁRIO, REFLITA SE QUISER.

Sou convicto da existência de Deus, tenho convicção da passagem pela terra de um homem chamado Jesus. Mas sinto-me no direito, de homem e de cidadão, de questionar os dogmas, as alegorias dos chamados livros sagrados, as normas e regras das instituições religiosas. Não da sua religião, nem da dele(a). Não da minha, porque não tenho. 

No meu entendimento as doutrinas, como tudo mais na vida, estão cheias das dualidades, e assim, o eterno dual, como o bem e o mal, branco e o preto, certo e o errado que constitui o nosso cotidiano, nos permite fazer escolhas e concluir que, o que é bom para você não necessariamente preenche necessidades e reduz ansiedades de outrem, ou servem para fortalecer outra pessoa.
Respeito os seus pontos de vista religiosos, como respeito às preferências futebolísticas, políticas e sexuais. 

As escolhas são individuais, assim como os benefícios e malefícios resultantes destas. Portanto dividir, compartilhar com outrem só cabe a você, da mesma forma que só a você compete analisar as consequências e conviver com os efeitos.
Eu, como qualquer outra pessoa, devo ser mero expectador, salvo se convidado a opinar, ou se acaso for literalmente importunado, ai sim tenho direito a reação, que também é uma escolha. Por isso, no meu “cantinho”, no espaço que me garante a privacidade e o direito de pensar e agir em prol do que admiro e acredito, só afirmo as minhas convicções sobre a existência Divina. Não apenas pela fé...mas pela certeza convicta e comprovada por tudo que existe no universo, seus recantos e seus mistérios, são seus fenômenos explicados ou não. Sou assumidamente Cristão, não pelos dogmas, mas sim pela real e absoluta necessidade de seguir os relevantes ensinamentos do Homem chamado Jesus.

Sou Cristão. E você? 

Seja o que lhe convém, e lhe satisfaz, e o torna feliz, pois só em paz consigo mesmo será possível interagir realmente com o próximo, praticando essencialmente a caridade social, bem mais difícil e complexa que a material e cuidado confundir caridade com esmola por obrigação, por remorso, pois desta forma se confirma que “Quem dá esmola, não dá futuro”. 

O povo brasileiro tem comprovado esta firmação.
(Do Livro Carta e Mensagens(não) Enviadas - não publicado – Luiz Manoel de Freitas)