sábado, 17 de novembro de 2012

Poema: Crente Extraido do livro Cartas e Mensagens (não) Enviadas, ainda não publicado


CRENTE
Luiz Manoel de Freitas
Você já me prometeu o céu e a terra.
Já,  baixinho falou de amor ao meu ouvido,
Disse sorrindo e com carinho o quanto me queria e me pôs no colo,  me ninando,
 Como uma criança, danada... Diga-se de passagem,
Mas que soube retribuir  e com  sorriso sincero e verdadeiro,
E mesmo com toda a lealdade do amor primeiro,
Não acreditou em suas promessas,
Para depois não cobrá-las e deixá-la constrangida.
Ah!... Como seria bom se fosse possível acreditar e sempre...
Sempre acreditar que as promessas seriam cumpridas,
Mas como, se nem as minhas acredito serem cumpridas,
Como acreditar nas tuas?
 
Vou vagando pela rua, vejo as luzes, o piscar e recordo...
Que bom, recordar já é suficiente, agrada, é atraente, mesmo sendo recorrente.
Recordar que já me foi feito promessas, já o é suficiente.
É a verdade, acredite é lealdade.
Não se surpreenda,
Não estou tirando a venda dos olhos arregalados,
Não voltei... Por que não é possível ser o menino levado.
Não fique triste, constrangida, encabulada.
Continue prometendo, alimente, conserve não tente ser diferente,
Isso tudo é muito bom para a gente, agente, reagente. CRENTE

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