Pura Realidade
Luiz Manoel de Freitas
Hoje é domingo, dizem
de pascoa,
As lágrimas me enchem
os olhos,
Nem sei ao certo porque
choro,
O coração dói como se
uma flecha ultrapassa.
Sozinho, no quarto,
olho a vidraça,
O sol da tarde ilumina
com seu clarão,
Olhos cheios de
lágrimas,
Nem sei, ao certo,
porque choro,
Mas deve ser efeito da
solidão.
Lembranças também me
enchem a mente.
A vida bate de frente,
e de repente,
O telefone toca. É
você? Não é você!...
Que bom... Coloco os
pés no chão.
Os olhos enchem de
lágrimas,
Nem sei ao certo por
que choro,
Talvez por ser um
menino chorão.
Na realidade, ainda seja...
Por que não?!...
(
Livro Cartas e Mensagens (não) Enviadas)
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